Iemanjá, a rainha do mar e das águas. Ela é considerada a mãe de muitos orixás e é associada à fertilidade, à maternidade, à proteção e à sabedoria.
Na mitologia yorubá, Iemanjá é retratada como uma figura maternal, gentil e poderosa, muitas vezes representada com longos vestidos azuis e brancos, cores que simbolizam o mar e a pureza. Ela é considerada a guardiã dos pescadores, navegadores e de todos aqueles que dependem das águas para sustento, seja nos rios ou seja nos mares.
Em terra yorubá, Iemanjá é cultuada nos rios.
Suas festividades no Brasil, especialmente o festival anual no dia 2 de fevereiro, são marcadas por procissões, cânticos, danças e oferendas. Os devotos costumam levar presentes para o mar como flores, perfumes, pentes, espelhos e comidas que são depositadas nas águas como uma forma de homenagem e gratidão.
Seu culto está ligado à busca por proteção, orientação e bênçãos. Muitas pessoas recorrem a Iemanjá em momentos de necessidade, buscando sua intercessão para questões familiares, fertilidade, saúde e proteção durante viagens marítimas.
Dentro do Culto Tradicional Yorubá, Iemanjá é vista como uma figura maternal que oferece consolo, proteção e orientação espiritual. Sua energia é sentida como um chamado para a conexão com a natureza, para a empatia com as dores alheias e para o entendimento da importância das águas como fonte de vida e renovação. Ela é considerada a dona do Ori Humano.
O culto a Iemanjá é um reflexo da profunda devoção e respeito pelos elementos naturais, especialmente as águas, e sua influência é considerada essencial para a busca de bênçãos, proteção e harmonia com a natureza e com o mundo espiritual.